Um sonho baseado na experiência

Toda história de origem começa com dor e separação — e uma visão que se recusa a deixar que isso nos defina negativamente.

Em 2013, aos 28 anos, nosso fundador Charles D. Johnston viajou para uma casa suja em Tijuana, México, para tratamento com ibogaína. Depois de anos lutando contra o vício em heroína e cocaína, foi a primeira vez desde que usou heroína que ele se sentiu bem — e em apenas 72 horas. A ibogaína revelou sua ferida mais profunda de ódio a si mesmo e vergonha, e lhe deu clareza sobre seu propósito, que ele tinha que compartilhar isso com outras pessoas. Nas profundezas dessa experiência com a medicina, uma visão foi inconscientemente plantada: criar um dia um lugar onde a ibogaína pudesse ser oferecida de forma segura, legal e dentro da natureza.

Mas esse caminho não foi fácil. Desde seu tratamento, Charles faria parte e ajudaria a lançar 6 projetos separados de ibogaína no México e na Costa Rica. Ninguém fez jus ao seu sonho. Com cada esforço, a visão ficou mais nítida: esse trabalho deve ser baseado na integridade, inclusão e profundo respeito pela natureza, pelas tradições da medicina e pelas pessoas que ela serve.

Enquanto isso, o Dr. Bruno Eduardo Rasmussen, um respeitado médico brasileiro, trabalhava desde o início dos anos 1990 para introduzir a ibogaína no sistema médico. Sua persistência valeu a pena: em 2016, o Brasil se tornou um dos primeiros países a permitir a prescrição de ibogaína sob cuidados médicos. Com a legislação evoluindo em direção à integração médica total, a porta estava finalmente aberta.

Juntos, vimos uma oportunidade rara: um centro legal, ético e comunitário de ibogaína no Brasil — onde o tratamento se torna transformação e a superação do vício não é o fim, mas o começo.